domingo, 16 de julho de 2017
COMPILAÇÃO: Paranoia Musique
Compilações em si são essenciais para se conhecer novas bandas e ouvir hits que já amamos.
Em primeira mão, ouvimos o primeiro volume da compilação Paranoia Musique, idealizada e realizada por Diego de Oliveira (Cubüs/RJ) e deixamos aqui a nossa recomendação para vocês.
Com o título bem sugestivo, você vai fazer uma viagem sombria por sons diversos de altíssima qualidade. Do EBM, passando pelo synth e minimal wave até chegar no post-punk.
Os destaques na nossa opinião vão para as faixas 2 (Hante- Empty Space, que é uma deliciosa balada minimal pra ninguém colocar defeito) e a faixa remixada da música "No Passado Eu me Escondo" da Cubüs.
Compilação altamente recomendada. Cinco morcegos!
Ela está disponível para download no site da bandcamp: https://paranoiamusique.bandcamp.com/album/paranoia-musique-vol-1
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Woodgothic Festival 2017: O festival que todo underground deve ir
Durante os dias 15, 16 e 17 de junho nós, do Mechanical Bat, tivemos a honra de prestigiar três dias de evento do maior festival underground da América Latina: o Woodgothic Festival. Projeto de Karolina Escarlatina e Zaf EO, ambos da banda post-punk mineira Escarlatina Obsessiva, o festival realizado em São Tomé das Letras atraiu diversos membros da subcultura gótica e frequentadores das cenas post-punk, punk e deathrock.
Nesta matéria, tentaremos contar a vocês como foram os três dias de festival e te dizer o motivo para você não perder as próximas edições.
Quinta-feira, 5h da manhã. Junto de meus parceiros de crime de longa data, Thanatos Lúgubre e Ludmila Pontes, levanto e começo a me preparar para a viagem dos meus sonhos. Foram sete anos esperando por este momento, e o frio na barriga e a ansiedade estavam fazendo meu estômago se revirar: eu ia para o Woodgothic. Após um rápido café da manhã e uma agitada viagem de metrô, chegamos ao ponto onde o ônibus já nos aguardava. Lá, já encontramos uma galera reunida, dentre eles rostos conhecidos e amigos, como o de Marcelo KPTA (Das Project/Deepland Records), Mortícia Caroline e Felipe Zauber (Via Underground/Madame). O ônibus leva um certo tempo para se certificar que estão todos prontos, e assim, seguimos viagem. No total, foram 7h10m de viagem do centro de São Paulo à São Tomé das Letras.
Este ano em específico, após um ato vergonhoso de preconceito por parte do governo local, o evento deste ano não aconteceria no centro de eventos, e sim na Pousada das Magas, na zona rural da cidade.
Chegamos, achamos nossa pousada, nos arrumamos e partimos para o primeiro grande dia de eventos.
Dia 1- 15/06
Ao chegar na pousada apresentamos nossos documentos, nossos alimentos não-perecíveis e adentramos na pousada. Um espaço enorme e muito bonito mesmo a noite. A primeira banda da noite, Fake Dreams, já entoava suas canções de desgastes emocionais no palco. Fiquei completamente hipnotizado pela performance da vocal, que fez o palco ficar pequeno para tamanha carga.
Vou até o bar conferir o cardápio e fico maravilhado com a extensa opção do menu vegano. Eles realmente pensaram em todo mundo. Peço a primeira caipirinha da noite, e me sinto mais aquecido. O frio chegara a 8 graus. Minhas mãos estavam rígidas, mas isso apenas no primeiro momento.
Dentre as diversas discotecagens e shows daquela primeira noite, destaco o show do Escarlatina Obsessiva, que trouxe clássicos e sons maravilhosos do recente Drusba, e também o show do Gangue Morcego, que entregou um post-punk carioca de altíssima qualidade.
Naquele primeiro dia revi muitos companheiros das noites paulistanas e conheci muitos camaradas que só tinha contato virtual. Foi uma noite inesquecível.
Dia 2- 16/06
No segundo dia, acordamos e fomos conhecer um pouco da singela São Tomé. A cidade fica no meio de várias montanhas, onde você consegue subir longe e observar o horizonte. As pessoas da cidade nos trataram com uma gentileza sem igual que eu nunca vi na minha vida. Nós, da cidade grande, estamos acostumados com dois tipos de tratamento: espanto pela nossa estética, ou indiferença. Em São Tomé eu me senti completamente acolhido e respeitado, independente da estética que estivesse usando. Tão atenciosos e tão queridos, eu realmente quero voltar muito mais vezes nessa cidade para rever esse povo maravilhoso. Após o almoço, começamos a nos preparar para a segunda noite. Estava ansioso pelo show do Tempos de Morte, e quando chegamos na pousada já fui direto aos estandes conferir os produtos. Fui agraciado com duas belas surpresas naquela noite: os shows do Cubüs e da Les Chats Noirs. Cubüs é uma banda eletrônica do Rio de Janeiro, e apresentou uma performance maravilhosa. Olhamos para fora e vemos bandas estrangeiras com som eletrônico e imaginamos que isso nunca acontecerá no Brasil. Engano nosso. A Cubüs está aí para provar isso. Trazendo hits de seu belo álbum "Caridade e Sadismo", a banda ergueu o público e espantou o frio enregelante. Depois, eles subiram ao palco. Les Chats Noirs. Eu não tenho palavras para descrever o show desses paranaenses. Um ar místico que acompanhava a estética da banda tomou conta de todos, todos os olhares acompanhavam Nyx e Lucien cantarem as mais belas canções no estilo de Dead Can Dance e Faith and the Muse. Não contente, nos presentearam com um lindo cover da música "Opium" do Dead Can Dance (minha música favorita de minha banda favorita, vocês devem imaginar como eu me senti) que me deixou tonto muitos segundos depois da música ter terminado. Foi um show incrível, um dos mais bonitos que já assisti nessa minha pequena trajetória pelo underground.
O show da Tempos de Morte foi a coisa mais eletrizante que já vi. Alê, a pequena e maravilhosa vocal da banda, esbanja simpatia e talento para todo mundo ver. Eles fizeram um show impecável, eu quase levei um soco na última música. Treta? Não, era pogo mesmo. Alê foi uma das pessoas com quem mais conversei nesses três dias, e digo pra vocês: a mulher é incrível.
Gattopardo foi outra banda que me surpreendeu, pela desenvoltura e presença muito firme de palco.
Esse segundo dia confirmou o que eu já imaginava: o Woodgothic é foda pra caralho.
Último Dia- 17/06
Quando acordei no sábado, já estava me sentindo triste. Não era bad após os drinks da noite anterior, era tristeza por ter de voltar pra casa no outro dia e sair daquela bolha obscura de sonho. Nos arrumamos e partimos para o último daqueles que estavam sendo os melhores dias da minha vida. Quando o Poetisa Dissecada subiu ao palco, eu senti aquela tristeza desaparecer e fui contaminado por uma energia maravilhosa. Bira e Júlia, que eu já considerava muito antes de conhece-los pessoalmente pela maneira única como tratam todos, fizeram um show curto, porém inesquecível. Eu senti que estava num cemitério gélido a cada início de música, onde Bira recitava poemas quase sempre sombrios e macabros. O EP da banda, intitulado de "O Deus Verme" nos traz uma mistura de punk com deathrock e alguma coisa que lembra Darkwave. Recomendadíssimo. Logo em seguida, foi a vez do População Zero entrar em cena. Ostentando uma belíssima bandeira anti-fascista, o trio Dennis, Nill e Ramony me conquistaram completamente com as suas letras diretas e realistas. O show foi uma mistura muito grande de sentimentos, e o que ficou na minha cabeça foi: precisamos fazer alguma coisa pelo mundo, enquanto ainda há tempo, começando pelo Brasil. Recomendamos fortemente seu EP "As crianças correm pela sala, enquanto a bomba explode na janela". Post-Punk experimental de primeira.
A Wonder Dark foi outra surpresa boa pra mim. O tecladista/vocal usava um visual que lembrava a estética de um dos membros do Project Pitchfork. Quando perguntei pra ele se havia alguma influência deles na banda, ele negou. Camila, a vocalista, além de ter uma poderosa extensão vocal, nos brinda com excelentes performances no palco. Foi um show e tanto, até agora não consigo tirar aqueles movimentos de mãos nos olhos da minha cabeça...
E então, caros leitores, veio o show mais aguardado de todos: As Mercenárias. Lenda viva do post-punk paulista oitentista, a banda pisou no palco e a loucura começou. Pogos aos milhões, gente se jogando do palco, gente querendo agarrar a Sandra Coutinho (que me presenteou com uma bela de uma piscadinha!), gritos, berros... foi o êxtase da minha felicidade. Que show foi aquele? Dentre clássicos e novidades, a energia era a mesma para todos: estávamos ali diante de uma banda que conheciam a repressão, vivendo nós todos nossas próprias repressões. Por que nós vivemos repressões diariamente, ainda que às vezes nos passem despercebidas. E é por isso que estávamos todos ali, juntos, gritando, nos jogando uns nos outros, com um sorriso que não saía de nossos rostos. O show das Mercenárias me fez ver o quanto eu amo tudo isso, e o quanto isso faz parte da minha vida.
Muitas bandas se apresentaram nesses três dias, destaquei essas por que foram as que consegui ver melhor.
POR QUÊ VOCÊ NÃO PODE PERDER O PRÓXIMO WOODGOTHIC?
O Woodgothic é um esforço em conjunto de diversas pessoas. Nesta minha primeira vez, conversei com várias pessoas e todos, TODOS disseram que a pousada é infinitamente melhor que o centro de eventos. O contato com a natureza, um céu limpo livre de qualquer tipo de poluição, fogueira, amigos e muita, MUITA música boa durante três dias não é motivo suficiente? Então vou te dar um: você precisa fazer isso pelo underground. Se você vive o underground, essa é a melhor coisa que você pode fazer pela cena. Indo ao Woodgothic você não apenas está ajudando a manter nosso único festival do tipo vivo. Você está apoiando sua cena nacional, as bandas que fazem parte desta cena, e estará adquirindo experiência sem igual. Por que viver o underground é isso.
Dedico essa matéria à Karolina Escarlatina e Zaf, por além de terem proporcionado três dias de pura felicidade a mim, são pessoas incríveis com humildade e recepção sem igual, coisa que sabemos que falta e muito na nossa cena. Karol, Zaf, obrigado!
Mal posso esperar pelas próximas edições!
Nesta matéria, tentaremos contar a vocês como foram os três dias de festival e te dizer o motivo para você não perder as próximas edições.
Quinta-feira, 5h da manhã. Junto de meus parceiros de crime de longa data, Thanatos Lúgubre e Ludmila Pontes, levanto e começo a me preparar para a viagem dos meus sonhos. Foram sete anos esperando por este momento, e o frio na barriga e a ansiedade estavam fazendo meu estômago se revirar: eu ia para o Woodgothic. Após um rápido café da manhã e uma agitada viagem de metrô, chegamos ao ponto onde o ônibus já nos aguardava. Lá, já encontramos uma galera reunida, dentre eles rostos conhecidos e amigos, como o de Marcelo KPTA (Das Project/Deepland Records), Mortícia Caroline e Felipe Zauber (Via Underground/Madame). O ônibus leva um certo tempo para se certificar que estão todos prontos, e assim, seguimos viagem. No total, foram 7h10m de viagem do centro de São Paulo à São Tomé das Letras.
Este ano em específico, após um ato vergonhoso de preconceito por parte do governo local, o evento deste ano não aconteceria no centro de eventos, e sim na Pousada das Magas, na zona rural da cidade.
Chegamos, achamos nossa pousada, nos arrumamos e partimos para o primeiro grande dia de eventos.
Dia 1- 15/06
Escarlatina Obsessiva |
Ao chegar na pousada apresentamos nossos documentos, nossos alimentos não-perecíveis e adentramos na pousada. Um espaço enorme e muito bonito mesmo a noite. A primeira banda da noite, Fake Dreams, já entoava suas canções de desgastes emocionais no palco. Fiquei completamente hipnotizado pela performance da vocal, que fez o palco ficar pequeno para tamanha carga.
Vou até o bar conferir o cardápio e fico maravilhado com a extensa opção do menu vegano. Eles realmente pensaram em todo mundo. Peço a primeira caipirinha da noite, e me sinto mais aquecido. O frio chegara a 8 graus. Minhas mãos estavam rígidas, mas isso apenas no primeiro momento.
Dentre as diversas discotecagens e shows daquela primeira noite, destaco o show do Escarlatina Obsessiva, que trouxe clássicos e sons maravilhosos do recente Drusba, e também o show do Gangue Morcego, que entregou um post-punk carioca de altíssima qualidade.
Naquele primeiro dia revi muitos companheiros das noites paulistanas e conheci muitos camaradas que só tinha contato virtual. Foi uma noite inesquecível.
Dia 2- 16/06
Nyx Raven- Les Chats Noirs |
No segundo dia, acordamos e fomos conhecer um pouco da singela São Tomé. A cidade fica no meio de várias montanhas, onde você consegue subir longe e observar o horizonte. As pessoas da cidade nos trataram com uma gentileza sem igual que eu nunca vi na minha vida. Nós, da cidade grande, estamos acostumados com dois tipos de tratamento: espanto pela nossa estética, ou indiferença. Em São Tomé eu me senti completamente acolhido e respeitado, independente da estética que estivesse usando. Tão atenciosos e tão queridos, eu realmente quero voltar muito mais vezes nessa cidade para rever esse povo maravilhoso. Após o almoço, começamos a nos preparar para a segunda noite. Estava ansioso pelo show do Tempos de Morte, e quando chegamos na pousada já fui direto aos estandes conferir os produtos. Fui agraciado com duas belas surpresas naquela noite: os shows do Cubüs e da Les Chats Noirs. Cubüs é uma banda eletrônica do Rio de Janeiro, e apresentou uma performance maravilhosa. Olhamos para fora e vemos bandas estrangeiras com som eletrônico e imaginamos que isso nunca acontecerá no Brasil. Engano nosso. A Cubüs está aí para provar isso. Trazendo hits de seu belo álbum "Caridade e Sadismo", a banda ergueu o público e espantou o frio enregelante. Depois, eles subiram ao palco. Les Chats Noirs. Eu não tenho palavras para descrever o show desses paranaenses. Um ar místico que acompanhava a estética da banda tomou conta de todos, todos os olhares acompanhavam Nyx e Lucien cantarem as mais belas canções no estilo de Dead Can Dance e Faith and the Muse. Não contente, nos presentearam com um lindo cover da música "Opium" do Dead Can Dance (minha música favorita de minha banda favorita, vocês devem imaginar como eu me senti) que me deixou tonto muitos segundos depois da música ter terminado. Foi um show incrível, um dos mais bonitos que já assisti nessa minha pequena trajetória pelo underground.
O show da Tempos de Morte foi a coisa mais eletrizante que já vi. Alê, a pequena e maravilhosa vocal da banda, esbanja simpatia e talento para todo mundo ver. Eles fizeram um show impecável, eu quase levei um soco na última música. Treta? Não, era pogo mesmo. Alê foi uma das pessoas com quem mais conversei nesses três dias, e digo pra vocês: a mulher é incrível.
Gattopardo foi outra banda que me surpreendeu, pela desenvoltura e presença muito firme de palco.
Esse segundo dia confirmou o que eu já imaginava: o Woodgothic é foda pra caralho.
Último Dia- 17/06
Gattopardo |
Quando acordei no sábado, já estava me sentindo triste. Não era bad após os drinks da noite anterior, era tristeza por ter de voltar pra casa no outro dia e sair daquela bolha obscura de sonho. Nos arrumamos e partimos para o último daqueles que estavam sendo os melhores dias da minha vida. Quando o Poetisa Dissecada subiu ao palco, eu senti aquela tristeza desaparecer e fui contaminado por uma energia maravilhosa. Bira e Júlia, que eu já considerava muito antes de conhece-los pessoalmente pela maneira única como tratam todos, fizeram um show curto, porém inesquecível. Eu senti que estava num cemitério gélido a cada início de música, onde Bira recitava poemas quase sempre sombrios e macabros. O EP da banda, intitulado de "O Deus Verme" nos traz uma mistura de punk com deathrock e alguma coisa que lembra Darkwave. Recomendadíssimo. Logo em seguida, foi a vez do População Zero entrar em cena. Ostentando uma belíssima bandeira anti-fascista, o trio Dennis, Nill e Ramony me conquistaram completamente com as suas letras diretas e realistas. O show foi uma mistura muito grande de sentimentos, e o que ficou na minha cabeça foi: precisamos fazer alguma coisa pelo mundo, enquanto ainda há tempo, começando pelo Brasil. Recomendamos fortemente seu EP "As crianças correm pela sala, enquanto a bomba explode na janela". Post-Punk experimental de primeira.
A Wonder Dark foi outra surpresa boa pra mim. O tecladista/vocal usava um visual que lembrava a estética de um dos membros do Project Pitchfork. Quando perguntei pra ele se havia alguma influência deles na banda, ele negou. Camila, a vocalista, além de ter uma poderosa extensão vocal, nos brinda com excelentes performances no palco. Foi um show e tanto, até agora não consigo tirar aqueles movimentos de mãos nos olhos da minha cabeça...
E então, caros leitores, veio o show mais aguardado de todos: As Mercenárias. Lenda viva do post-punk paulista oitentista, a banda pisou no palco e a loucura começou. Pogos aos milhões, gente se jogando do palco, gente querendo agarrar a Sandra Coutinho (que me presenteou com uma bela de uma piscadinha!), gritos, berros... foi o êxtase da minha felicidade. Que show foi aquele? Dentre clássicos e novidades, a energia era a mesma para todos: estávamos ali diante de uma banda que conheciam a repressão, vivendo nós todos nossas próprias repressões. Por que nós vivemos repressões diariamente, ainda que às vezes nos passem despercebidas. E é por isso que estávamos todos ali, juntos, gritando, nos jogando uns nos outros, com um sorriso que não saía de nossos rostos. O show das Mercenárias me fez ver o quanto eu amo tudo isso, e o quanto isso faz parte da minha vida.
Muitas bandas se apresentaram nesses três dias, destaquei essas por que foram as que consegui ver melhor.
POR QUÊ VOCÊ NÃO PODE PERDER O PRÓXIMO WOODGOTHIC?
O Woodgothic é um esforço em conjunto de diversas pessoas. Nesta minha primeira vez, conversei com várias pessoas e todos, TODOS disseram que a pousada é infinitamente melhor que o centro de eventos. O contato com a natureza, um céu limpo livre de qualquer tipo de poluição, fogueira, amigos e muita, MUITA música boa durante três dias não é motivo suficiente? Então vou te dar um: você precisa fazer isso pelo underground. Se você vive o underground, essa é a melhor coisa que você pode fazer pela cena. Indo ao Woodgothic você não apenas está ajudando a manter nosso único festival do tipo vivo. Você está apoiando sua cena nacional, as bandas que fazem parte desta cena, e estará adquirindo experiência sem igual. Por que viver o underground é isso.
Dedico essa matéria à Karolina Escarlatina e Zaf, por além de terem proporcionado três dias de pura felicidade a mim, são pessoas incríveis com humildade e recepção sem igual, coisa que sabemos que falta e muito na nossa cena. Karol, Zaf, obrigado!
Mal posso esperar pelas próximas edições!
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