quinta-feira, 9 de maio de 2013

Gótico no Século 21


Verdade, e não mito


Debra Fogarty, vocalista e líder do Diva Destruction,
banda atual que prova como o Goth Tradicional
sobreviveu as areias do tempo.
Quando se frequenta a cena Gótica, pelo menos uma vez nos deparamos com algumas situações curiosas. Uma delas, basicamente, apresenta-se com o seguinte comentário:

“ –Ah, pra mim o Gótico de verdade terminou nos anos 1980. O que vem depois disso é tudo “conversa fiada.”

Cronologicamente, o Gótico, de fato, terminou nos anos 1980, assim como o New Romantic, o Psychobilly, o Pop e tudo mais que existia naquela época; assim como a própria década em si encerrou-se para dar lugar aos anos 1990.
Mas o som gótico não apenas continuou, como também aumentou ainda mais suas proporções. O número de bandas com temas e sons voltados para a Subcultura Gótica aumentou significativamente. Enquanto certas bandas encerravam suas atividades (ex: Ghost Dance (1985-1989)), outras bandas que causariam impacto na história da cena começavam à aparecer (ex: Switchblade Symphony em 1989, Diva Destruction uma década depois, em 1999, etc.).

E as modificações dos novos tempos não se limita apenas na música. Se em 1980 havia ótimos filmes góticos, em 1990 e 00’s há um cardápio ainda mais extenso (ex: O Estranho Mundo de Jack (1993), Entrevista com o Vampiro (1994), A Noiva Cadáver (2005), etc). O mesmo se dá com a literatura e toda forma de arte e entretenimento.

Mesmo hoje, em pleno século 21 no ano de 2013, bandas e artistas novos continuam à surgir e inovar a cena, que continua em constante e mútua modificação, absorvendo novos ares dos novos tempos, sem, contudo, deixar de lado suas raízes, origens e tradições, como acontece no mainstream. E é aí que reside todo o diferencial que mantém a Subcultura Gótica viva por mais de três décadas!
;-)

Nenhum comentário:

Postar um comentário