Verdade, e não mito
Debra Fogarty, vocalista e líder do Diva Destruction, banda atual que prova como o Goth Tradicional sobreviveu as areias do tempo. |
“ –Ah, pra mim o Gótico de verdade terminou nos anos 1980. O que vem depois disso é tudo “conversa fiada.”
Cronologicamente,
o Gótico, de fato, terminou nos anos 1980, assim como o New Romantic, o
Psychobilly, o Pop e tudo mais que existia naquela época; assim como a própria
década em si encerrou-se para dar lugar aos anos 1990.
Mas o som
gótico não apenas continuou, como também aumentou ainda mais suas proporções. O
número de bandas com temas e sons voltados para a Subcultura Gótica aumentou
significativamente. Enquanto certas bandas encerravam suas atividades (ex: Ghost Dance (1985-1989)), outras
bandas que causariam impacto na história da cena começavam à aparecer (ex: Switchblade Symphony em 1989, Diva Destruction uma década depois, em 1999, etc.).
E as
modificações dos novos tempos não se limita apenas na música. Se em 1980 havia
ótimos filmes góticos, em 1990 e 00’s há um cardápio ainda mais extenso (ex: O Estranho Mundo de Jack (1993), Entrevista
com o Vampiro (1994), A Noiva Cadáver (2005), etc). O mesmo se dá com a
literatura e toda forma de arte e entretenimento.
Mesmo hoje,
em pleno século 21 no ano de 2013, bandas e artistas novos continuam à surgir e
inovar a cena, que continua em constante e mútua modificação, absorvendo novos
ares dos novos tempos, sem, contudo, deixar de lado suas raízes, origens e
tradições, como acontece no mainstream. E é aí que reside todo o diferencial
que mantém a Subcultura Gótica viva por mais de três décadas!
;-)
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