ESPECIAL ABNEY PARK
Por: Jean Cranes
Imagine-se
você vivendo em uma época baseada num universo de ficção científica, criado por
autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ou
num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os
paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real.
Bom, se você logo associou essa pequena introdução ao universo Steampunk,
você acertou! Agora imagine todo esse universo deslumbrante em cima de um palco,
interpretando canções que retratam toda essa época, trazendo um tom saudosista
e até mesmo épico. Bom, se você pensou na banda de Seattle, EUA cujo nome
refere-se a um cemitério chamado Abney
Park Cemetery (localizado em Londres), mais uma vez você acertou! Sim,
vamos falar um pouco sobre essa banda um tanto quanto pitoresca e de forte
apelo nostálgico; apertem os cintos, segurem-se em seus lugares, pois o airship
'Abney Park' está prestes a partir!
INÍCIO
A banda
começou suas atividades no ano de 1997, seguido pelo lançamento do álbum homônimo
“Abney Park” datado em 1998. Não pertencem a nenhuma gravadora, o que os torna
livres para escolher o que deve ou não ser escrito ou lançado em seus álbuns e
em suas performances ao vivo; isso faz com que sentimos que todo e qualquer
lançamento da banda possui um sentimento verdadeiro que veio diretamente dos
integrantes da mesma, que são eles:
Josh Goering,
o fundador, Nathaniel Johnstone, Robert Brown, Kristina, Jody e Daniel.
A banda
possui uma sonoridade voltada ao Wolrd Music Industrial Dance e seus
temas musicais estão sempre ligados ao universo Steampunk.
Muitas
vezes a banda é apontada como a percussora do estilo Steampunk na musica,
segundo o programa de tv G4TV; Ganharam
ainda destaque na famosa emissora musical MTV,
onde ganhou bastante popularidade e uma bela quantidade de seguidores, onde
também ficaram conhecidos como uma banda Steampunk por excelência, por terem
sido os primeiros a ganhar destaque nos meios de comunicação passando,
inclusive a dar diversas entrevistas.
O sucesso
da banda foi tão notório, que logo eles receberam convites e aceitaram cantar
na trilha sonora de diversos filmes, seriados e etc, sendo alguns deles o
famosinho “Lord of the Vampires” da escritora Gene Showalter no ano de
2011. Também a banda teve sua musica “Sleep Isabella” incluída na trilha
sonora da serie vampírica de grande sucesso True Blood, no quarto episódio da
quinta temporada.
ALGUMAS MUDANÇAS
Foi no ano
de 2005 que houve uma perceptível mudança no visual da banda, deixando meio que
de lado o Industrial dance e mergulhando de vez no universo Steampunk, dessa
vez ‘submergindo’ completamente.
Criaram uma
historia de ficção, onde o avião da banda ao entrar em uma tempestade aterrorizante
colide com um dirigível que viaja no tempo chamado Ophelia, que dizem ter sido criado por um doutor chamado Leguminosas Calgori, uma leve
referencia ao filme de grande sucesso O Gabinete do Dr Caligari. A banda
comanda o dirigível e todos os seus integrantes tornam-se piratas dessa
fabulosa criação flutuante onde formam uma banda de sobreviventes dessa
catástrofe criativa musical que nos deixam babando de vontade e daquele
gostinho de ‘quero mais’.
Grande
parte de suas musicas são baseadas em historias fictícias, como em 2011, quando
Robert escreveu um romance chamado The Wrath of Fate , onde o passado
do Abney Park foi explorado com mais detalhes.
Ou seja, é como se fosse uma trama, uma grande história, em letras de musicas. Quer algo melhor do que isso? Tem como não se apaixonar?
Ou seja, é como se fosse uma trama, uma grande história, em letras de musicas. Quer algo melhor do que isso? Tem como não se apaixonar?
A partir de
2008 a banda começou a sofrer perdas de seus integrantes; alguns passaram a
abandonar o ''dirigível'' e seguir seus rumos com projetos paralelos, começando
por Madalena Veen, seguido por Nathanael Johnstone, ambos sendo substituídos
por outros músicos instrumentistas com uma pitada de atuação.
No ano de
2008, a banda lança seu primeiro álbum com a temática Steampunk dominando todo
o material. Trata-se do badalado “Lost Horizons” , que foi seguido
pelo álbum “Aether Shanties” de 2009. Em 2010, Nathaniel sugeriu que a banda estava
trabalhando em novas canções para um álbum novo, inclusive um vídeo ao vivo
deles caiu na rede. Chamada “The End of Days”, sendo a faixa
titulo do álbum, que veio a ser lançado em 15 de outubro de 2010. Após o
lançamento deste álbum, Nathanael deixa
a banda sem mais esclarecimentos, sendo substituído definitivamente por
Titus Munteanu.
PALAVRA DOS EDITORES
A todos os
ouvintes e pessoas interessadas tanto no som da banda quanto nas temáticas
presentes em suas performances e nos visuais deslumbrantes, nos resta dizer que
a banda é excepcional em todos os sentidos, um verdadeiro espetáculo para os
ouvidos, os olhos e para o coração; então segure essa maquina a vapor que você
tem no lugar de um coração e vamos apreciar momentos magníficos com eles, a
banda mais pitoresca de todos os tempos: ABNEY
PARK!
INDICAÇÕES DO JOHN: O álbum “Lost Horizons” inteiro é
imperdível. Contudo, minhas faixas favoritas são Airship Pirate, Sleep
Isabella, She e Herr Drosselmeyer's Doll.
Outro álbum de que gosto muito é o “The Death of Tragedy”, de 2005, onde as primeiras mudanças radicais na banda começaram acontecer. Minhas faixas favoritas: Dear Ophelia, Witch Cult, Sacrilege e Love. O Abney Park, inclusive, me inspirou muito a construir personagens de outros projetos pessoais e paralelos à cena.
Mas o legal mesmo é você ouvir a discografia inteira da banda, que em minha opinião, é uma das mais ricas e mais originais na cena atual.
Outro álbum de que gosto muito é o “The Death of Tragedy”, de 2005, onde as primeiras mudanças radicais na banda começaram acontecer. Minhas faixas favoritas: Dear Ophelia, Witch Cult, Sacrilege e Love. O Abney Park, inclusive, me inspirou muito a construir personagens de outros projetos pessoais e paralelos à cena.
Mas o legal mesmo é você ouvir a discografia inteira da banda, que em minha opinião, é uma das mais ricas e mais originais na cena atual.
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